sábado, 16 de novembro de 2013

Algumas informações sobre a visão do uso e abuso de Substancias Psicoativas... Venha entender um pouco mais sobre o Universo da Dependência Química.

Dependência Química Parte 1





O consumo de substancias psicoativas é um fenômeno que sempre existiu, as características de deste consumo vem se modificando nas ultimas décadas, colocando em risco a vida de muitas pessoas, tornando-se mais um dos fatores das nossas condições sociais e culturais.
Ao longo destes últimos 30 anos, os efeitos do álcool e de outras drogas ficaram mais conhecidos, sendo assim os problemas identificados de maneira expressiva. A partir deste processo, um novo contexto surgiu e com ele novas formas de uso e abuso.
Esse problema é complexo e exige enfoque multidisciplinar de saúde publica, pois o seu consumo ultrapassa os aspectos legais, jurídicos e sociais. Configura-se como característica da sociedade contemporânea e esta ai para ser estudado, de forma clara, por diferentes setores sociais.
Devemos perceber que ao propor  ações e intervenções  em situações relacionadas ao uso abusivo de álcool e de outras drogas, precisamos entender a relação entre a pessoa, a droga e o ambiente, ou seja, o contexto sociocultural onde o isso acontece deve receber uma atenção diferenciada.
Trabalhar junto a comunidade o fato de um indivíduo usar ou ate ser dependente da droga não faz com que esteja condenado a nunca mais se recuperar. Antes dos movimentos anti-manicomiais, os usuários de drogas eram tratados dentro de hospitais psiquiátricos como psicopatas, sujeitos amorais. Não realizava-se nenhuma diferenciação entre eles, este tipo de situação acontecia por que os técnicos tinham uma posição muito moralista diante do problema, ou seja, se o usuário não era julgado pelo sistema prisional, ele era julgado pelo sistema psiquiátrico.
Ao pensar no uso de substancias psicoativas no Brasil, pode –se indagar a respeito das ações voltadas a diminuição do consumo, redução de danos e abstinência total de SPAs.O que não pode ser perdido nestas interações é o humano, durante muito tempo a sociedade visualiza a Droga e suas consequências, deixando de visualizar o individuo que realiza o uso, infelizmente muitos ainda possuem a posição moralista adotada por muitos técnicos antes dos movimentos anti-manicomiais.
Precisamos sim enxergar este problema de forma multifocal, visando auxiliar na manutenção da abstinência e recuperação dos indivíduos envolvidos.

A Clínica Restaurar, deixa aqui seu apoio a movimentos e grupos voltados a este publico e conta com profissionais dispostos a auxiliar neste processo de recuperação e manutenção da abstinência.
Psicólogas

Josemara Nunes da Silva CRP 08/17747  Joyce Bianca Baldin 08/18789


Texto baseado no Curso Prevenção do Uso de Drogas 5 edição. Secretaria Nacional Anti Drogas

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